Saber Explicar da Lei e do Voto dos Aventureiros 💓 - Universo dos Aventureiros

Boxed(True/False)

test banner"Universo">

Destaques

Home Top Ad

Post Top Ad

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Saber Explicar da Lei e do Voto dos Aventureiros 💓

A explicação do Voto e a Lei foi retirado do Manual Administrativo serve apenas como guia para você fazer o Requisito  

O Clube dos Aventureiros adotou dois ideais para identificar o tipo de pessoa que se envolve em sua organização: o Voto e a Lei do Aventureiro.
Princípios são como os amigos – não precisam ser muitos, mas devem ser os melhores possíveis. Os melhores princípios possíveis são simples, curtos, objetivos, mas desafiadores, requerendo elevados padrões pessoais de quem se disponha a abraçá-los.É importante ressaltar que os ideais de que estamos falando não são “Ideais das Crianças” do Clube de Aventureiros – são os ideais de todos os Aventureiros, em geral, não importa sua idade ou função.
O Voto do Aventureiro
O Voto dos Aventureiros é uma promessa especial, que precisa ser muito bem compreendida, antes de podermos proferi-la e vivê-la – vamos estudá-la profundamente, neste capítulo.
Isso é importante porque, como um Princípio de nossa organização, o Voto vai determinar nosso modo de viver e conviver, dentro do contexto do Clube de Aventureiros e, (para além dele), em todos os nossos outros relacionamentos.
A Explicação  do Voto que vai ser colocado aqui é uma base para cumprir o requisito da classe de Líder de Aventureiro e vou resumir:
O voto do Aventureiro resume-se a uma frase:
“Por amor a Jesus, farei sempre o meu melhor.
Vamos esmiúça-lo, para entender cada um dos pedacinhos que o compõem:
Por amor
O amor é uma das características mais humanas que existem. Nós a herdamos de nosso Criador. Na falta de sinônimos para expressar quem é Deus, o evangelista João, de Patmos, diz que “Deus é amor”.
Coisas feitas por amor transcendem todas as demais.
Pessoas se sacrificam por amor, se superam por amor, se limitam por amor. Jesus morreu por amor – não há ação mais impressionante em toda a História.
O amor é um sentimento intenso, o amor se importa, o amor dá (e pede) atenção. Por isso mesmo, amar uma causa ou um ministério pode levar as pessoas a realizarem verdadeiras proezas.
A Jesus
Jesus é o motivador de tudo o que se faz (ou se fez) de bem e de bom neste mundo. Seu nome tem um poder especial, você já sabe.
Em nome de Jesus tanta coisa já foi feita, que mesmo as pessoas que conviveram, pessoalmente, com Ele não conseguiram contar tudo. É o que diz o Evangelho segundo João:
“Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome.”
João 20:30 e 31
Crer no nome de Jesus é o primeiro passo para ter vida em Seu nome.
Ter vida, em Seu nome, é o que nos leva a agir em Seu nome.
Farei
Este é o núcleo da promessa envolvida no voto do Aventureiro.
Há dois grupos distintos no mundo, hoje: quem faz e quem procura ou encontra feito.
Quem faz as coisas acontecerem, faz diferença no mundo; o mundo evolui graças a sua contribuição. Quem apenas espera que outros façam, deixa de contribuir para a felicidade, sua e dos outros, ao seu redor.
Pelo contrário, porém, este “Farei ...” refere-se à sua e à minha próxima ação na vida; focaliza-se na oportunidade seguinte para fazer algo. Este “Farei ...” é como um veredicto de absolvição por tudo o que se podia ter feito e não se fez, desde que se aproveite a primeira chance disponível para fazer.
“Farei ...” é, assim, não algo para um nebuloso e incerto futuro mas, sim, a sua e a minha determinação para o “próximo presente” que encontrarmos pela frente.
Sempre
“Sempre ...” indica constância e consistência; é o agora e o ontem, e o amanhã, e qualquer outro tempo que se possa imaginar. Sempre é sempre.
Alguma coisa que se promete fazer sempre, indica não haver sequer a possibilidade de se deixar de cumprir a promessa, nunca.
“Sempre ...”, também, não permite acomodar as situações ao nosso gosto ou à nossa conveniência – não há um tempo em que se possa escapar de uma promessa que inclua a palavra “sempre”.
O meu
Provida a oportunidade de salvação individual do homem, Deus o há de julgar, individualmente, por aquilo que ele – não seu pai, não sua mãe, não seu irmão, não seu cônjuge, não seu pastor, não seu inimigo, não seus filhos, não seu vizinho – fez.
Melhor
Se esta palavra estivesse sozinha, isolada de todas as demais, talvez constituísse um desafio intransponível para a maioria de nós. Se fosse “... O melhor ...” ao invés de ser “... o meu melhor ...”, somente o primeiro do “ranking” poderia se apresentar diante de Deus.
Mas quando Ele pede o meu melhor, leva em conta os meus limites e as minhas potencialidades. Avalia-me não em comparação com os outros, mas em comparação comigo mesmo, antes, durante e depois dos meus esforços.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.”
Eclesiastes 9:10

Repetir o Voto do Aventureiro tem efeitos muito poderosos sobre os meninos, meninas e adultos. Isso está fora de questão. O que se pode questionar é: se a repetição dos votos, quando você não os está nem cumprindo, nem se esforçando por cumpri-los, equivale a enfraquecê-los, cada vez mais – você não cumpre o que votou, repete a promessa que não cumpriu, torna a não realizar o que prometeu, num círculo vicioso.
A Lei do Aventureiro
Vamos agora ver outro ideal do Clube – A Lei do Aventureiro.
Jesus me ajuda a ser: Obediente, puro, reverente, bondoso e colaborador”.
Se você pensar no Aventureiro como uma pessoa (que ele realmente é, mesmo que em miniatura), verá que as mesmas leis o regem, como a todos os demais seres humanos.
O líder sábio “se apóia” nestas ocorrências indesejáveis, em seu trato com a pessoa do Aventureiro, (muitas vezes em particular), para mostrar como a natureza humana é difícil de dominar e como a ajuda de Deus é preciosa para isso.
Cada vez que orarmos com a criança, nestas ocasiões, estaremos ensinando-lhes o caminho para a “sala de audiência” de Quem, unicamente, pode julgar, condenar ou absolver e, (o melhor de tudo), ajudar-nos a não errar novamente.
A Lei, enunciado – Jesus me ajuda a ...
Deslocar o foco de atenção da pessoa do Aventureiro, (onde estas virtudes precisam efetivamente aparecer) para outro lugar, pode dar à criança a falsa idéia de que não é ela mesma a grande responsável por sua própria melhora.
Em contrapartida, como todos nós sabemos, a natureza do homem é, desde o seu nascimento, atraída para o mal e não para o bem. Ele carece de um poder externo a ele mesmo, para conseguir ser bom.
A Lei, item 1 – Ser obediente
Ensina-se obediência, prioritariamente, sendo-se obediente.
Desagradável como seja esta perspectiva, o método de ensino por excelência, especialmente com crianças, é, sempre foi e talvez jamais deixe de ser o exemplo.
Observe as crianças – você ficará impressionado com a habilidade que elas têm para aprender justamente o que não queremos ensinar-lhes.
É uma das coisas mais comuns deste mundo, ver pais mal-educados falarem aos seus pequeninos: “Seja educado, filho”, com a maior naturalidade, sem perceber que o que, na verdade, estão dizendo é “não seja meu filho”.
A Lei, item 2 – Ser puro
Cada dia fica mais difícil.
O mundo se especializou em seduzir as pessoas para as coisas mais sujas e desprezíveis que conseguiu inventar.
Os jovens, especialmente, tem sido um alvo predileto da mídia para fumarem, beberem e adotarem os mais baixos costumes e as mais reprováveis condutas possíveis. Na verdade, o “louvor do mal”, na sociedade moderna, é tão generalizado e altissonante que se chega a sentir vergonha por não ser mau.
As virtudes se originam na mente como, (ao que parece), tudo o mais, mas no caso da pureza, a influência da mente tem um peso ainda maior – todo mau traço de caráter é, em si, uma “contaminação”, mesmo enquanto ainda não passa de uma simples ideia ou pensamento.Ensinar pureza é ensinar conhecimento e determinação pessoal, pois a pureza está fora do alcance de qualquer outro censor humano: somente a própria pessoa pode chegar, lá, no íntimo dela mesma e averiguar o grau de pureza ali existente.
Paulo recomendava “tudo que é verdadeiro , tudo que é respeitável, tudo que é justo, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama”, tudo que tenha alguma virtude ou louvor, como objeto permanente do pensamento dos filhos de Deus. (Filipenses 4:8).
A Lei, item 3 – Ser reverente

A Lei e o Voto são diferentes, ao menos num aspecto: a Lei é uma promessa que foi feita primeiro, não por nós, mas por Deus. Nós apenas a repetimos, para não nos esquecermos dela. Ela está espalhada por toda a Bíblia. Veja:
– Eu serei contigo = Jesus me ajuda.
– Que se apodere da minha força e faça paz comigo = Jesus me ajuda.
– Tudo posso nAquele que me fortalece = Jesus me ajuda.
Você, sem dúvida, conhece outros versos bíblicos que correspondem a “Jesus me ajuda ...”.
A frase pode, também, ser um pedido - “Jesus, me ajuda ...?”
Ele é o que vive, sempre, para interceder.
Ele se compadece, porque primeiro padeceu como todos nós.
A razão porque muita gente é, hoje em dia, irreverente para com Deus, não é a sua intenção de ofendê-lO ou desagradá-lO – é o desconhecimento acerca dEle.
Se é isso, temos um remédio infalível para resolver o problema – conhecê-lO, como é nosso privilégio conhecer.
Ore muito com suas crianças.
Leia muito sua Bíblia.
Dê exemplos de reverência, nos quais elas possam se espelhar.
Chame em seu auxilio os pais, e mães, e demais adultos de sua igreja. É um esforço que vale a pena, tanto para esta vida como para a eternidade.
A Lei, item 4 – Ser bondoso

Jesus, no Seu mais longo discurso registrado, (em Mateus 5), fala de gente bem-aventurada (feliz) por desenvolver virtudes e passar por experiências especiais em suas vidas. De todas aquelas bem-aventuranças, a única que retorna sobre a própria pessoa que a apresenta é a misericórdia.
As duas raízes latinas que formam esta palavra tão especial são misere e cordis – poderíamos traduzi-las como sendo a capacidade de colocar o coração (cordis) na miséria alheia; chorar com os que choram; fazer aos outros o mesmo que gostaríamos que alguém nos fizesse, se estivéssemos na mesma situação.
Lembra um pouco a oração que Jesus ensinou a seus discípulos: “Perdoa-nos como nós mesmos tivermos perdoado.” Mateus 6:12
Em outra ocasião, falando sobre o julgamento final, Jesus indicou “a” característica que distinguiria os escolhidos dos rejeitados – misericórdia para com os necessitados. E Jesus arremata dizendo: “Quando o fizeste a um dos Meus pequeninos, a Mim o fizestes”. Mateus 25:40
Desde o Velho Testamento, ressoam estas palavras: Deus quer “misericórdia, não sacrifícios”.
Assim, ser misericordioso, o mesmo que demonstrar bondade, é um atributo daqueles que se parecem com Deus. Esta é a glória suprema dEle; é o que ressalta na descrição da única pessoa que O viu face a face. É o que deve se destacar, também, nos Seus filhos.
Ser bondoso é ser parecido com Deus.
A Lei, item 5 – Ser colaborador
Ser colaborador é um aprimoramento de ser obediente ou bondoso.
A marca registrada do colaborador é a iniciativa – ser prestativo é ajudar antes que isso seja obrigatório.
O obediente não toma a iniciativa, apenas reage às ordens que recebe.
O bondoso não toma a iniciativa, só corresponde benignamente às necessidades que encontra.
O colaborador está sempre a postos para fazer os outros felizes, confortáveis, satisfeitos.
No contexto dos meninos e meninas em idade de Aventureiro, maneiras muito menos filosóficas e idealistas precisam ser encontradas para promover o desejo de servir.

Um comentário:

Post Bottom Ad

Páginas